O Complexo Hospitalar Santa Casa do Rio Grande, desabilitou, na tarde desta quinta-feira (26), a enfermaria de atendimento clínico destinada a pacientes suspeitos e/ou confirmados da COVID-19. A decisão foi tomada em vista à redução de internações na unidade que, agora, será readequada para atendimento geral.
Durante o ano de 2021, o hospital registrou uma média de 150 pacientes internados por mês. De julho até os últimos dez dias, notou-se uma expressiva redução tanto no total do número de pacientes internados, quanto no número de pacientes positivos para o vírus.
Ao todo, no mês de julho, ocorreu a internação de 128 pacientes. Já durante o mês de agosto, até o dia do fechamento da unidade (26/08), registrou-se um total de 52 pacientes internados, destes cerca de 71% eram negativos e 28% positivos.
Nos últimos dez dias, dos 30 leitos disponibilizados, 15 estavam ocupados, sendo que, apenas cinco (5) pacientes eram portadores do vírus, os outros dez demonstraram resultado negativo.
O atendimento clínico, que consiste na assistência de casos leves e moderados, a partir de agora, fica referenciado ao Hospital Universidade Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HU-FURG/Ebserh) e o atendimento intensivo, dos casos graves, permanece com a Santa Casa do Rio Grande, nas duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), disponibilizadas pela instituição.
O hospital é referência no atendimento da COVID-19 para os 22 municípios da Zona Sul e fornece atendimento clínico e intensivo desde o surgimento dos primeiros casos do vírus no município do Rio Grande.
Apesar da desabilitação da unidade, a mesma poderá ser reativada caso ocorra novamente o avanço no número de casos e da proliferação da variante vigente. Além disso, a instituição manterá leitos de isolamento à disposição, conforme a necessidade. Neste momento a estrutura passará por uma desinfecção para tão logo retomar o atendimento geral.
O Complexo Hospitalar Santa Casa do Rio Grande registra uma imenso agradecimento à todas as equipes da nossa linha de frente, que atuaram arduamente desde o início da pandemia, enfrentando o período mais crítico e incerto, aprendendo novas técnicas e procedimentos de precaução, e, acima de tudo, sendo resilientes e humanos perante à um vírus invisível que levou tantas pessoas queridas.
Obrigada, médicos (as), enfermeiros (as), técnicos (as) em enfermagem, fisioterapeutas, maqueiros, higienistas, cozinheiras, copistas, setor de internações, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e todos aqueles que, de alguma forma, participaram das operações da unidade e tornaram seu funcionamento possível.
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