Doadora há mais de quatro décadas, Cledes realizou sua última doação de sangue

Que doar sangue é um ato que pode salvar vidas é de amplo conhecimento mas, e na prática, será que todo doador realmente se dedica regularmente à ação? Hoje (14), no Dia Mundial do Doador de Sangue, te contamos uma história inspiradora.

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No Banco de Sangue da Santa Casa do Rio Grande, um honroso exemplo foi destacado: Cledes Maria Cardozo de Aguiar, de 70 anos, foi doadora de sangue assídua por mais de quatro décadas.

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Em 18 de março, um dia antes de seu aniversário, ela fez sua última doação. Por lei, atingiu a idade máxima e, desta forma, fica impossibilitada de poder proceder com a atividade.

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Sua primeira doação foi em 1981 e sua motivação partiu de uma situação pessoal, onde uma amiga necessitou de sangue e não conseguia doadores.

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Neste período, Cledes fez mais de 160 doações e, a estimativa é de que possa ter ajudado a salvar mais de 600 vidas. Iniciou a trajetória doando sangue de três em três meses e, a partir dos 61 anos, de seis em seis.

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Ela leva uma vida saudável, pratica exercícios físicos diariamente e ingere muita água, o que tornou-se um bom exemplo e possibilitou a rotina das doações. Por ela, permaneceria doando até os 75 anos.

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“Pela minha própria vontade, gostaria de doar até uns 75 anos se fosse possível, batalho por isso. Me sinto muito feliz doando sangue. Enquanto nós temos sobrando, alguém está precisando. É uma necessidade. Se todo mundo colaborasse e doasse, o banco sempre estaria bem abastecido. Doar sangue é um ato de amor ao próximo”, comenta Cledes.

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Durante todos esses anos ela relata que sempre foi muito bem atendida e recebida pela equipe do Banco de Sangue, que, carinhosamente, não deixou passar em branco a data da sua última doação.

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Cledes recebeu em mãos um certificado pelo ato de amor ao próximo e responsabilidade social em prol da vida através da doação de sangue voluntária há 41 anos, simbolizando esperança e parceria a causa.

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O índice de doadores, frente a alta demanda de um Banco de Sangue, ainda é pequeno. Que essa história sirva de exemplo e motivação. Parabéns, Cledes!