– NOTA OFICAL / DIREITO DE RESPOSTA:
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Primando sempre a verdade, transparência e clareza dos fatos, a Santa Casa do Rio Grande, através da sua direção, vem por meio desta nota esclarecer algumas informações que não foram bem expostas.
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Diante dos desafios e dificuldades, a instituição sempre se preocupou em demonstrar e informar sua real situação nas mais diferentes esferas, seja nas comunicações internas com os funcionários, nos órgãos públicos ou nos veículos de comunicação.
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Todavia, algumas informações fora de contexto podem gerar desconforto e revolta caso não bem explicitado, como foi no caso da manhã de ontem, 17/3, após a divulgação de uma matéria no veículo de comunicação Oceano.
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O primeiro ponto que gostaríamos de esclarecer trata-se do pagamento dos salários. Houve uma divergência nas informações de que os salários estariam sendo pagos em dia desde o início da nova gestão. Esta informação não procede. Os pagamentos estão sendo pagos conforme os recursos entram mensalmente nos caixas da instituição, por vezes, tendem a ser pagos parcelados dentro do mês ou até o mês seguinte, como foi o caso do salário e férias de fevereiro, por exemplo.
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Quando se fala em “os salários estão em dia” trata-se de que até a data da entrevista (17/3) os salários da folha não-médica estavam pagos (mesmo tendo suas dificuldades).
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Os salários em atraso dos anos anteriores, como o de dezembro de 2018, que tiveram que ser repactuados e parcelados, estão sendo pagos gradativamente, mas ainda existe atraso.
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Este ponto havia sido esclarecido verbalmente na entrevista.
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Além disso, o parágrafo que fala que estão sendo pagos os salários médicos de dezembro de 2018, também não procede. O que está sendo pago são salários gerais, não somente médicos.
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Atualmente o maior problema junto aos pagamentos dos médicos são os de 2022 que estão em atraso há três (3) meses. Mas que, se tudo se encaminhar como o esperado, poderão ser quitados ainda em março ou ao menos nos primeiros dias de abril caso entre um recurso esperado.
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Outro ponto exposto erroneamente, foi de que o déficit mensal do hospital era de R$915 mil. O valor de R$915 mil é o déficit mensal OPERACIONAL, excluindo os impactos financeiros de pagamentos de bancos e outras operações.
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Também há uma citação em aspas que não coincide com a real transcrição da fala do presidente, este foi encaixado conforme a percepção do repórter, mas que não condiz exatamente como foi falado.
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Na situação foi referenciado sobre a necessidade da participação de convênios e particulares para manter o hospital. O hospital realmente não sobrevive só das verbas encaminhadas pelo SUS, diante disto é necessário avançar na produção de convênios e particulares. Foi colocado que “o ideal para o complexo seria ter uma renda diária de cerca de R$100 mil”, este valor já é o que utilizamos para manter o hospital aberto diariamente, mesmo frente aos déficit, isso inclui gastos com medicações, materiais, alimentação, etc.
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Uma das soluções apresentadas, que está dentro do plano estratégico da instituição é transformar o Hospital de Cardiologia em um hospital voltado a convênios e particulares, todavia mantendo alguns atendimentos SUS de alta complexidade (cardiologia, oncologia e neurocirurgia) referenciados. No texto é citado que o hospital deve ser transformado a partir de maio, o que não é uma certeza, a intenção é de que haja modificações para o atendimento deste serviço ainda no primeiro semestre do ano.
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Durante a gestão empenha-se todos os esforços a fim de que a Santa Casa do Rio Grande, referência para 22 municípios da região, mantenha seu atendimento com excelência e compromisso com os pacientes e colaboradores.
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E ainda assim, enfrentando dificuldades que impactam no orçamento de toda a instituição, busca-se sempre formas de proporcionar o atendimento sem desamparar a população dos municípios da região.
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É sabido que o sistema público de saúde e valores de repasses necessitam de uma reformulação para manter as condições ideiais de estrutura e profissionais. Circunstâncias como essas estão aquém do que a gestão pode realizar.
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E por isso, continua-se buscando maneiras de manter o atendimento com toda a estrutura necessária esperada para a população, honrando os compromissos com colaboradores, prestadores de serviços, fornecedores, entre outros.
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Desenvolver a administração em um hospital com uma dívida de mais R$300 milhões não é nada fácil, mas se segue firme no propósito. Dificuldades no caminho são encontradas diariamente, por isso se faz imprescindível a transparência e clareza das informações.
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Espera-se que tenham sido esclarecidos os principais pontos que causaram tantas divergências e a governança coloca-se à disposição.
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Atenciosamente,
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Governança da Santa Casa do Rio Grande
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